A psicologia do ego conceitualiza o mundo intrapsíquico em termos de conflito entre as instâncias.
O superego, o ego e o id batalham entre si, ao passo que a
sexualidade e a agressividade demandam expressão e descarga. O conflito
entre as instâncias produz ansiedade.
Esta ansiedade sinalizadora alerta o ego da necessidade de um
mecanismo de defesa. O mecanismo de formação do sintoma neurótico pode
ser entendido desta maneira.
O conflito produz ansiedade, que resulta em defesa, levando a um compromisso entre o id e o ego.
Um sintoma constitui uma formação de compromisso que, ao mesmo
tempo, defende contra a emergência do desejo proveniente do id e o
gratifica de forma mascarada.
Portanto, vamos citar um exemplo. Um contador com transtorno
obsessivo-compulsivo estava terrivelmente preocupado com a possibilidade
de explodir de raiva contra seu chefe.
Acreditava que controlaria sua raiva deglutindo cem vezes consecutivas.
Este sintoma o defendia contra a erupção da raiva proveniente do
id, mas também continha uma forma atenuada de gratificação de seu
desejo agressivo em relação ao seu chefe – o processo de contagem e
deglutição o impediam de realizar seu trabalho, desafiando, portanto,
seu chefe e afirmando sua independência.
Referência
https://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/46832/psicanalise-modelo-estrutural-do-aparelho-psiquico
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